Grupo Casa Rural

Sojicultor que colheu 114 sacas por hectare dá dicas de produtividade

Notícias Agro

Distribuição de fertilizantes em taxa variável e utilização de microorganismos benéficos. Essas foram algumas das estratégias utilizadas pelo produtor rural Eder Leomar dos Santos para alcançar 114,80 sacas por hectare e vencer a categoria sequeiro, pela Região Sul, na última edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo Cesb.

De acordo com o sojicultor, na propriedade Granja V.P.S, localizada na cidade de Camaquã, Rio Grande do Sul, foram utilizadas variedades mais produtivas nas áreas em que o solo já é melhor naturalmente ou já está mais corrigido, deixando variedades mais rústicas para áreas que ainda precisam de maior correção.

PUBLICIDADE

“Cada propriedade tem suas particularidades, de solo, clima e relevo. O produtor tem que saber identificar dentro de cada realidade as técnicas de manejo que mais se adaptam a sua área”, pontua o produtor.

Santos enfatiza que a cultura da soja tem grande plasticidade, podendo ser produzida nas mais diversas condições de clima, relevo e tipo de solo. “A preocupação com a qualidade do solo onde será implantada a cultura é a principal característica que serve para qualquer cultivo em qualquer região. Então nossa primeira preocupação é estar sempre melhorando todos os atributos do solo, para que a cultura possa expressar completamente seu potencial”, afirma.

Qualidade física do solo
Além da condição de fertilidade, com correção com calcário, distribuição de fertilizantes em taxa variável e utilização de microorganismos benéficos, o sojicultor afirma que a qualidade física desse solo, para que as plantas não tenham impedimento no crescimento radicular, é importantíssima.

“Nas características mais específicas de cada área, procuramos trabalhar com as variedades e manejos que são mais adequadas à nossa realidade, colocando variedades mais produtivas nas áreas em que o solo já é melhor naturalmente ou já está mais corrigido, deixando variedades mais rústicas para áreas que ainda precisam de maior correção”.

Compartilhe :

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaques

Categorias

Entre em contato com nossa Equipe